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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(7): 1971-1971, jul. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447840

RESUMO

Resumo Investigaram-se diferenças no padrão de adoecimento e estilos de vida entre trabalhadores agrícolas e não agrícolas em 2013 e 2019, com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Calcularam-se as prevalências e seus IC de 95% para morbidades autorreferidas, autoavaliação de saúde (AAS) não boa, limitação das atividades habituais por DCNT, número de DCNT, depressão maior ou menor e estilos de vida. Utilizou-se o modelo de Poisson para cálculo das razões de prevalências brutas e ajustadas por sexo e idade. Consideraram-se as ponderações amostrais e o efeito do conglomerado em 2013 e 2019. Avaliaram-se 33.215 trabalhadores não agrícolas e 3.796 agrícolas em 2013. Em 2019, foram 47.849 trabalhadores não agrícolas e 4.751 agrícolas. Os trabalhadores agrícolas estão mais propensos a AAS não boa, problemas crônicos na coluna, excesso de atividade física no trabalho, tabagismo e menor consumo de frutas, legumes e verduras (FLV). Enquanto os trabalhadores não agrícolas apresentaram maiores prevalências de asma/bronquite, depressão, diabetes, e consumo de doces e refrigerantes. Ações diferenciadas de prevenção e manejo de DCNT para os dois grupos de trabalhadores devem ser priorizadas.


Abstract Differences in the profiles of illness and lifestyles among agricultural and non-agricultural workers were investigated using data from the National Health Survey (Brazilian acronym PNS) of 2013 and 2019. The prevalence and 95% CIs were calculated for the following variables: self-reported morbidities, poor self-rated health, limitations of usual activities, number of NCD, major or minor depression and lifestyles. The Poisson model was used to calculate crude and adjusted prevalence ratios, by gender and age. The sample weights and the conglomerate effect in 2013 and 2019 were considered in the analyses. A total of 33,215 non-agricultural workers and 3,797 agricultural workers were evaluated in 2013, whereas 47,849 non-agricultural workers and 4,751 agricultural workers were assessed in 2019. Agricultural workers are more susceptible to poor self-rated health, chronic back problems, excessive physical activity at work, smoking and lower consumption of vegetables and fruit. On the other hand, non-agricultural workers revealed a higher prevalence of asthma/bronchitis, depression and diabetes mellitus and greater consumption of candies and soft drinks. Differentiated NCD prevention and treatment actions for both groups of workers need to be prioritized.

2.
Physis (Rio J.) ; 33: e33076, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1507038

RESUMO

Resumo A avaliação de perguntas de questionário de inquérito de saúde no Brasil limita-se, na maioria das vezes, aos testes-piloto e debriefing das entrevistas. O objetivo do presente artigo é contribuir para preencher essa lacuna ao apresentar uma metodologia de avaliação cognitiva para identificação de perguntas potencialmente "problemáticas" quanto à sua formulação e o que ocorre, na interação entrevistador-entrevistado, ao aplicá-las em entrevistas com o uso de questionário padronizado em um inquérito regional de saúde. O estudo utilizou dois roteiros padronizados para identificação de dificuldades de redação e/ou compreensão e avaliação da interação entrevistador-entrevistado. Dentre as 513 perguntas do questionário individual de pesquisa, 68 questões foram indicadas como sendo potencialmente problemáticas à compreensão e comunicação pelos entrevistados. As perguntas que apresentaram problemas na sua formulação, com maior pontuação (>40), foram aquelas relacionadas à quantificação de tempo; ao grau de dificuldade para o autocuidado; à situação no trabalho e à estimação do rendimento. Dentre as perguntas apontadas como problemáticas na avaliação pelo Sistema de Apreciação de Perguntas (SAP), o autocuidado e horas trabalhadas estão entre aquelas que também tiveram pontuação alta na avaliação da interação.


Abstract The evaluation of health survey questions in Brazil is limited, in most cases, to pilot tests and interview debriefing. The purpose of this article is to contribute to filling this gap by presenting a cognitive assessment methodology for identifying potentially "problematic" questions regarding their formulation and what happens in the interviewer-interviewee interaction, when applying them in interviews using the standardized questionnaire in a regional health survey. In this study, two standardized scripts were used to identify difficulties in writing and/or understanding and evaluating the interviewer-interviewee interaction. Among the 513 questions in the individual research questionnaire, 68 questions were indicated as being potentially problematic for the interviewees to understand and communicate. The questions that presented problems in their formulation, with the highest score (>40), were those related to the quantification of time; the degree of difficulty for self-care; work situation and income estimation. Among the questions identified as problematic in the evaluation by the Question Appraisal System (SAP), self-care and hours worked are among those that also scored high in the interaction evaluation.

3.
Rev. bras. saúde ocup ; 48: edepi8, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521821

RESUMO

Resumo Objetivo: estimar a prevalência de possíveis exposições cancerígenas em trabalhadores brasileiros. Métodos: estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Calcularam-se prevalências e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) para possível exposição a seis carcinógenos ocupacionais: radiação solar, substâncias químicas, poeiras minerais, material radioativo, trabalho noturno e tabagismo passivo no trabalho, segundo ocupação e sexo, considerando o desenho complexo da amostra. Resultados: foram incluídos 44.822 trabalhadores, 56,33% do sexo masculino. Referiram exposição a pelo menos um agente cancerígeno do grupo 1, segundo classificação da International Agency for Research on Cancer, 49,0% (IC95% 47,8;50,2) dos trabalhadores do sexo masculino e 16,9% (IC95% 16,0;17,9) do feminino. Trabalhadores do sexo masculino, em comparação ao feminino, apresentaram maiores prevalências de exposição à radiação solar (38,1% [IC95% 37,0;39,3] vs 6,6% [IC95% 6,0;7,2]), agentes químicos (19,4% [IC95% 18,5;20,5] vs 8,3% [IC95% 7,6;9,1]), poeiras minerais (18,9% [IC95% 17,9;20,0] vs 3,3% [IC95% 2,9;3,8]), trabalho noturno (15,5% [IC95% 14,7;16,5] vs 9,4% [IC95% 8,6;10,2) e tabagismo passivo (14,3% [IC95% 13,3;15,4] vs 8,2% [IC95% 7,6;9,0]). Conclusão: a prevalência da exposição a possíveis carcinógenos ocupacionais é elevada e desigualmente distribuída por sexo e ocupação. Ações de redução, substituição e eliminação desses carcinógenos devem ser priorizadas.


Abstract Objective: to estimate the prevalence of possible carcinogenic exposures in Brazilian workers. Methods: cross-sectional study, with data from the 2019 National Health Survey. We calculated the prevalences and respective 95% confidence intervals (95%CI) for possible exposure to six occupational carcinogens: solar radiation, chemical substances, mineral dust, radioactive material, night work, and passive smoking at work, according to occupation and sex, considering the complex sample design. Results: 44,822 workers were included, 56.33% were male. Reported exposure to at least one carcinogenic agent from group 1, according to the classification of the International Agency for Research on Cancer, 49.0% (95%CI 47.8;50.2) of male workers and 16.9% (95%CI 16.0;17.9) of female workers. Male workers, compared with female workers, had a higher prevalence of exposure to solar radiation (38.1% [95%CI 37.0;39.3] vs 6.6% [95%CI 6.0;7.2]), chemical agents (19.4% [95%CI 18.5;20.5] vs 8.3% [95%CI 7.6;9.1]), mineral dust (18.9% [95%CI 17.9;20.0] vs 3.3% [95%CI 2.9;3.8]), night work (15.5% [95%CI 14.7;16.5] vs 9.4% [95%CI 8.6;10.2]), and passive smoking (14.3% [95%CI 13.3;15.4] vs 8.2% [95%CI 7.6;9.0]). Conclusion: the prevalence of exposure to possible occupational carcinogens is high and unequally distributed by sex and occupation. Actions to reduce, replace, and eliminate these carcinogens should be prioritized.

4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(4): 1477-1490, abr. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374927

RESUMO

Resumo Objetivou-se avaliar o Índice de Qualidade da Dieta associado ao Guia Alimentar Digital (IQD-GAD) em comparação a outro mais utilizado e difundido na literatura, o Índice de Qualidade da Dieta Revisado (IQD-R). Estudo transversal de base populacional, com 822 idosos (≥ 60 anos) de Campinas, São Paulo. Utilizaram-se dados de um recordatório de 24 horas para efetuar os indicadores, cujas pontuações globais variam de zero a cem: quanto maior, melhor é a qualidade. Regressão linear simples e múltipla foi aplicada nas análises. O IQD-R resultou em maior pontuação global do que o IQD-GAD (62,9 vs. 47,5). No IQD-R, os escores médios foram melhores nos mais longevos e piores nos mais escolarizados e nos tabagistas. Quanto aos escores do IQD-GAD, não foram detectadas diferenças significativas em idade, escolaridade e tabagismo, mas foram maiores em segmentos de maior renda. Os componentes com piores pontuações: cereais integrais, sódio e leite (IQD-R); frutas, cereais integrais, raízes/tubérculos, leite, cereais refinados e carne vermelha/processada (IQD-GAD). Observaram-se discrepâncias nos escores globais e dos componentes dos indicadores, que refletem importantes diferenças metodológicas. Investigações dessa natureza configuram uma oportunidade de aprimorar a sensibilidade de indicadores a aspectos particulares da alimentação.


Abstract The aim of the present study was to compare the Diet Quality Index-Digital Food Guide (DQI-DFG) to a more widely used measure in the literature: the Brazilian Healthy Eating Index-Revised (BHEI-R). A cross-sectional population-based study was conducted with 822 older adults (≥ 60 years) from the city of Campinas/SP, Brazil. The BHEI-R resulted in a higher overall score compared to DQI-DFG (62.9 vs. 47.7). For the BHEI-R, mean scores increased with age and were worse among smokers and individuals with a higher level of schooling. Regarding the DQI-DFG scores, no significant associations with age, schooling or smoking were detected; however, scores were higher in higher income segments. The components with the worst scores were whole grains, sodium and milk (BHEI-R); fruits, whole grains, roots/tubers, milk, refined cereals and red meat/processed (DQI-DFG). Divergences were found in the global scores and components of the indicators, reflecting important methodological differences. Studies of this nature constitute an opportunity to increase awareness regarding indicators of particular aspects of diet.

5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(8): e00040522, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404037

RESUMO

Informações sobre prevalências de doenças crônicas específicas e posse de plano de saúde podem contribuir para o dimensionamento e monitoramento de demandas assistenciais. O objetivo do estudo foi estimar e comparar as prevalências de doenças crônicas em pessoas idosas, conforme posse de plano de saúde em 2013 e 2019. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com dados de pessoas idosas (idade ≥ 60 anos) da Pesquisa Nacional de Saúde (2013: n = 11.177; 2019: n = 22.728). Estimaram-se as prevalências das doenças crônicas autorreferidas e razões de prevalência ajustadas, segundo posse de plano de saúde (médico e/ou odontológico) e ano. No período, houve elevação das prevalências de hipertensão (RP = 1,11; IC95%: 1,06-1,16), diabetes (RP = 1,12; IC95%: 1,01-1,24), doença do coração (RP = 1,21; IC95%: 1,05-1,39), AVC (RP = 1,27; IC95%: 1,04-1,54), problema na coluna (RP = 1,14; IC95%: 1,05-1,23), hipercolesterolemia (RP = 1,09; IC95%: 1,01-1,18) e depressão (RP = 1,23; IC95%: 1,05-1,43) naqueles sem plano de saúde. Em 2019, artrite/reumatismo (RP = 1,21; IC95%: 1,03-1,43), hipercolesterolemia (RP = 1,13; IC95%: 1,01-1,26) e depressão (RP = 1,26; IC95%: 1,03-1,53) aumentaram nas pessoas idosas com plano. Os achados mostraram diferenças nas prevalências das doenças crônicas segundo posse de plano de saúde e aumento para algumas doenças no período. As políticas de promoção de saúde com ênfase na redução dos fatores de risco modificáveis precisam ser mantidas e intensificadas. Particularmente na população idosa, ressalta-se a importância da ampliação de ações voltadas para o rastreamento de casos e diagnóstico precoce, prevenção e controle de complicações que favoreçam a equidade no cuidado.


Information about the prevalence of specific chronic diseases and the ownership of a health plan can help size and monitor care demands. This study aimed to estimate and compare the prevalence of chronic diseases among the elderly, according to the possession of a health plan in 2013 and 2019. This is a population-based cross-sectional study with data from elderly people (age ≥ 60 years) from the Brazilian National Health Survey (2013: n = 11,177; 2019: n = 22,728). The prevalence of self-reported chronic diseases and adjusted prevalence ratios were estimated, according to health plan ownership (medical and/or dental) and by year. In the period, increased prevalence was observed for hypertension (PR = 1.11; 95%CI: 1.06-1.16), diabetes (PR = 1.12; 95%CI: 1.01-1.24), heart disease (PR = 1.21; 95%CI: 1.05-1.39), stroke (PR = 1.27; 95%CI: 1.04-1.54), back pain (PR = 1.14; 95%CI: 1.05-1.23), hypercholesterolemia (PR = 1.09; 95%CI: 1.01-1.18), and depression (PR = 1.23; 95%CI: 1.05-1.43) among those without a health plan. In 2019, arthritis/rheumatism (PR = 1.21; 95%CI: 1,03-1,43), hypercholesterolemia (PR = 1.13; 95%CI: 1.01-1.26), and depression (PR = 1.26; 95%CI: 1.03-1.53) increased among elderly patients with a health plan. The findings showed differences in the prevalence of chronic diseases according to health plan ownership and an increase for some diseases in the period. Health promotion policies with an emphasis on reducing modifiable risk factors need to be maintained and intensified. Particularly for the elderly population, the importance of expanding actions focused on case tracking and early diagnosis, prevention and control of complications that favor equity in care is highlighted.


La información sobre las prevalencias de determinadas enfermedades crónicas y la posesión del plan de salud pueden contribuir a dimensionar y monitorear las demandas asistenciales. El objetivo del estudio fue estimar y comparar las prevalencias de enfermedades crónicas en las personas mayores, conforme la posesión del plan de salud en 2013 y 2019. Se trata de un estudio transversal de base poblacional con datos de personas mayores (edad ≥ 60 años) de la Encuesta Nacional de Salud brasileña (2013: n = 11.177; 2019: n = 22.728). Se estimaron las prevalencias de las enfermedades crónicas autoinformadas y razones de prevalencia ajustadas, según posesión de plan de salud (médico y/o odontológico) y año. En el periodo, se produjo un aumento de la prevalencia de la hipertensión (RP = 1,11; IC95%: 1,06-1,16), diabetes (RP = 1,12; IC95%: 1,01-1,24), enfermedad del corazón (RP = 1,21; IC95%: 1,05-1,39), AVC (RP = 1,27; IC95%: 1,04-1,54), problema en la columna (RP = 1,14; IC95%: 1,05-1,23), hipercolesterolemia (RP = 1,09; IC95%: 1,01-1,18) y depresión (RP = 1,23; IC95%: 1,05-1,43) en aquellos sin seguro de salud. En el 2019, artritis/reumatismo (RP = 1,21; IC95%: 1,03-1,43), hipercolesterolemia (RP = 1,13; IC95%: 1,01-1,26) y la depresión (RP = 1,26; IC95%: 1,03-1,53) aumentaron en las personas mayores con un plan. Los resultados mostraron diferencias en las prevalencias de las enfermedades crónicas según la posesión de plan de salud y un aumento para algunas enfermedades en el período. Es necesario mantener e intensificar las políticas de promoción de la salud con énfasis en la reducción de los factores de riesgo modificables. Particularmente en la población adulta mayor, se resalta la importancia de aumentar el seguimiento de casos y de diagnóstico precoz, prevención y control de complicaciones que favorezcan la equidad en el cuidado.

6.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 29(2): 246-250, set.-out. 2021. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1345672

RESUMO

Resumo Introdução O baixo peso em idosos se relaciona a vários comportamentos e condições de saúde, e sua prevalência é pouco disponível na literatura. Os diferentes pontos de corte, usualmente utilizados, assim como a definição etária dessa população, dificultam comparações. Objetivo Estimar as prevalências de baixo peso para todas as capitais brasileiras, Distrito Federal e regiões, considerando-se diferentes recortes de idade e pontos de corte para o Índice de Massa Corporal (IMC). Método Foram utilizados os dados do inquérito telefônico Vigitel de 2015 para idosos com idade ≥ 60 anos (n = 18.726) e ≥ 65 anos (n = 13.349). Foram estimadas as prevalências e os respectivos intervalos de confiança de 95% para valores de IMC < 18,5 kg/m2, ≤ 22,0 kg/m2 e ≤ 23,0 kg/m2. Resultados Para os idosos com idade ≥ 60 anos, as prevalências de baixo peso para os pontos de corte < 18,5 kg/m2, ≤ 22,0 kg/m2 e ≤ 23,0 kg/m2 foram de 2,6%, 14,7% e 21,7%, respectivamente. Entre aqueles com idade ≥ 65 anos, as prevalências foram de 3,5%, 16,1% e 22,9%, respectivamente, para os referidos pontos de corte. Conclusão As prevalências de baixo peso foram similares por recorte etário, independentemente do critério considerado. No entanto, elas divergiram de forma importante, a depender do ponto de corte utilizado para a classificação do IMC.


Abstract Background Underweight in the older adults is associated with various behaviors and health conditions, and information on its prevalence is little available in the literature. The different cutoff points used as well as the age definition of this population make comparisons difficult. Objective To estimate the prevalence of underweight in older adults for all Brazilian state capitals, the Federal District, and regions considering different age groups and cutoff points for Body Mass Index (BMI). Method We used data from the Vigitel Brasil 2015 telephone survey for older adults aged ≥60 (n=18,726) and ≥65 years (n=13,349). We estimated the prevalence rates and respective 95% confidence intervals (95% CI) for BMI values <18.5, ≤22.0 and ≤23.0 kg/m2. Results For Brazilian older adults aged ≥60 years, the underweight prevalence rates for cutoff points <18.5, ≤22.0 and ≤23.0 kg/m2 were 2.6, 14.7 and 21.7%, respectively. Among those aged ≥65 years, prevalence rates of 3.5, 16.1 and 22.9% were observed for these cutoff points. Conclusion The underweight prevalence rates were similar for each age group regardless of the criterion considered; however, they differed significantly depending on the cutoff point used for BMI classification.

7.
CoDAS ; 33(6): e20200293, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1339724

RESUMO

RESUMO Objetivo Estimar a prevalência e caracterizar o perfil de saúde, e a queixa de zumbido, da população adulta de um distrito de saúde do município de Campinas, no estado de São Paulo. Método Foi realizado um inquérito em serviço em todos os centros de saúde do distrito com abordagem aleatória da população adulta que entrasse na unidade. A amostra contou com 1.720 pessoas, sendo que 1.569 concordaram em participar da pesquisa e responderam a um questionário contendo perguntas de saúde em geral e sobre zumbido. Para a análise estatística, foram realizados dois modelos de regressão de acordo com as variáveis e o nível de significância considerado foi igual a 5%. Resultados 496 pessoas referiram queixa de zumbido, configurando uma prevalência de 31,6%. A maioria da amostra pertence ao gênero feminino, tem pelo menos uma doença crônica e faz uso contínuo de alguma medicação. Os entrevistados relataram queixa auditiva e o zumbido mais referido foi unilateral, intermitente e agudo. Nos modelos de regressão realizados, observou-se maior chance de zumbido com o avançar da idade e com a ocorrência de diabetes e alteração de tireoide. Conclusão O zumbido apresenta relação com a ocorrência de doenças crônicas e o avançar da idade, tem potencial de gerar incômodo para o indivíduo e é motivo para a busca por tratamento nos serviços de saúde. São necessários mais estudos populacionais em diferentes contextos no cenário brasileiro.


Abstract: Purpose To estimate the prevalence and characterize the health profile, and tinnitus complaint, of the adult population of a health district in Campinas, in the State of São Paulo. Methods A in-service survey was conducted in all health centers in the district with a random approach to the adult population seeking care at the unit. The sample consisted of 1,720 people, including 1,569 subjects who agreed to participate in the survey and answered a questionnaire including questions on general health and tinnitus. Two regression models were performed according to the variables and a 5% significance level was was adopted for the statistical analysis. Results 496 people reported tinnitus, representing a prevalence of 31.6%. Most of the sample was female, had at least one chronic disease and made continuous use of some medication. Respondents reported hearing complaints and the most common type of tinnitus was reported as unilateral, intermittent and acute. The regression models performed showed a higher chance of tinnitus with advancing age and with the occurrence of diabetes and thyroid disorder. Conclusion Tinnitus is related to the occurrence of chronic diseases and advancing age, may cause discomfort and is a reason for seeking treatment. Further population studies are required in different contexts in the Brazilian scenario.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Zumbido/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Inquéritos Epidemiológicos
8.
Saúde debate ; 44(spe): 107-127, out. 2020. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1290105

RESUMO

RESUMO Este artigo teve como objetivo descrever e discutir como se identifica o sofrimento em saúde mental e como se organiza o cuidado em saúde mental nas unidades de Atenção Básica (AB) do estado de São Paulo. Para isso, baseou-se em um estudo transversal quantitativo e descritivo, realizado por meio de um inquérito telefônico em serviços de Atenção Básica à Saúde do estado. Os dados foram analisados segundo o porte do município e a presença de profissional de saúde mental na unidade. Os resultados reiteram a alta frequência com que aparecem demandas de saúde mental na AB e indicam: baixa proatividade na busca de demandas em saúde mental; troca de receitas e uma perspectiva mais biomédica como relevantes na identificação dos problemas; baixo planejamento do cuidado e pouca abrangência na articulação intersetorial. Também revelam a importância da presença de profissionais de saúde mental na qualificação do cuidado e no fortalecimento de ações psicossociais. As unidades do município de São Paulo se mostraram mais potentes na identificação, organização do cuidado, manejo psicossocial dos problemas e articulação intersetorial. Os municípios pequenos se destacaram pela presença de profissionais de saúde mental e pelo uso de visitas domiciliares por agentes comunitários de saúde para a identificação dos problemas.


ABSTRACT This article aimed to describe and discuss how mental suffering is identified and how mental health care is organized in Primary Care services in the state of São Paulo. In order to do so, the study was based on a quantitative and descriptive cross-sectional study, carried out through a telephone survey in Primary Health Care services in the state. Data were analyzed according to the size of the city and to the presence of at least one Mental Health professional in the services. The results reiterate the high frequency with which demands for mental health appear in Primary Care services, and indicate: low proactivity in the search for problems in mental health; exchange of prescriptions and a more biomedical perspective as relevant to the identification of problems; low care planning and little coverage in intersectoral articulation. It also reveals the importance of the presence of mental health professionals in qualifying care and strengthening psychosocial actions. The services in the city of São Paulo proved to be more potent in identifying, organizing care, psychosocial management of problems, and intersectoral articulation. Small cities stood out by the presence of mental health professionals and by using home visiting by community health agents in identifying problems.

9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(7): 2443-2452, jul. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1011844

RESUMO

Abstract The aim of this study was to estimate the prevalence of underweight among older adults according to socio-demographic characteristics in different regions of Brazil as well as determine associated contextual and individual factors. Cross-sectional population-based study with older adults (≥ 65 years) interviewed by telephone survey in 2014. The body mass index was calculated based on weight and height. Associations were determined using Pearson's chi-square test, considering a 5% significance level. Adjusted prevalence ratios were estimated using multilevel Poisson regression. Mean age was 73.3 years and the prevalence of underweight was 15.6% (95%CI: 14.1-17.1%). Higher prevalence rates of underweight were found among women, individuals aged ≥ 80 years, smokers and those who reported the regular consumption of beans. The prevalence rate of underweight was lower among those who reported abusive alcohol intake and those with a medical diagnosis of hypertension. The northern region of the country had the highest prevalence of underweight after adjusting for associated individual factors. The findings demonstrate the subgroups with higher prevalence rates of underweight that demand greater attention from the health services in terms of recovering of an adequate nutritional status.


Resumo O objetivo foi estimar a prevalência de baixo peso em idosos, segundo características sociodemográficas nas regiões do país e verificar os fatores contextuais e individuais associados. Estudo transversal de base populacional com idosos (≥ 65 anos) entrevistados pelo Vigitel 2014. O Índice de Massa Corporal foi calculado com o peso e estatura referidos. Verificaram-se as associações pelo teste Qui-quadrado de Pearson, considerando-se um nível de significância de 5%. Razões de prevalência ajustadas foram obtidas por meio de regressão de Poisson multinível. A média etária dos idosos foi de 73,3 anos e a prevalência de baixo peso foi de 15,6% (IC95%:14,1-17,1). Verificaram-se prevalências mais elevadas de baixo peso no sexo feminino, nos que tinham ≥ 80 anos, nos fumantes e naqueles que referiram ingerir feijão regularmente. A prevalência de baixo peso foi menor nos indivíduos com consumo abusivo de álcool e diagnóstico médico de hipertensão arterial. A região Nordeste apresentou maior prevalência de baixo peso, mesmo após ajuste pelos fatores individuais associados ao baixo peso. Os resultados revelam os subgrupos com maiores prevalências de baixo peso e que demandam maior atenção dos serviços de saúde no monitoramento e recuperação do estado nutricional.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Magreza/epidemiologia , Fumar/epidemiologia , Alcoolismo/epidemiologia , Hipertensão/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Fatores Sexuais , Estado Nutricional , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores Etários
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(7): 2745-2760, jul. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1011857

RESUMO

Resumo Este artigo busca discutir a evolução das desigualdades em saúde e no acesso aos serviços de saúde nas grandes regiões a partir de inquéritos domiciliares realizados de 1998 a 2013. As desigualdades sociais foram analisadas pelas razões de extremos de anos de escolaridade, considerando duas faixas etárias (18 a 59 anos e 60 anos ou mais). Nas condições de saúde, observa-se, nos dois grupos etários, uma pior avaliação do estado de saúde e um aumento da prevalência de diabetes e hipertensão, o que pode estar relacionado à expansão da atenção básica. Quanto à realização de consultas médicas no último ano, encontra-se, no geral, maior acesso, com manutenção de pequenas desigualdades. A maior utilização de consulta odontológica entre os de menor escolaridade provoca uma redução nas desigualdades, que ainda são significativas. As internações hospitalares, ao longo da série, são maiores entre os menos escolarizados, e há uma redução nas taxas nos dois grupos etários, em quase todas as regiões. Percebe-se um aumento na realização de mamografia por mulheres menos escolarizadas, com diminuição da desigualdade. Os resultados corroboram a necessidade da continuidade dos inquéritos domiciliares para o monitoramento das desigualdades regionais e sociais no acesso ao sistema de saúde.


Abstract This article discusses trends in health inequalities and access to health services across the regions of Brazil using data from household surveys conducted between 1998 and 2013. Social inequality was measured based on the ratio between the extremes of years of schooling considering two age groups (18 to 59 years and 60 years and over). The findings show a decline in health status and increase in prevalence of diabetes and hypertension in both age groups, which may be related to the expansion of primary healthcare. The findings regarding the percentage of people who had had a medical appointment in the last 12 months show that low levels of inequalities persist despite a general improvement in access. Despite an increase in the percentage of people with up to 3 years of schooling who had had a dental appointment in the last year, significant inequalities persist. The percentage of people who reported being admitted to hospital in the last 12 months was greater among people with up to 3 years of schooling throughout the study period. The hospitalization rate decreased in both age groups across almost all regions. The proportion of women aged between 50 and 69 years with up to 3 years of schooling who had had a mammogram increased, leading to a decrease in inequality. The findings show the need to ensure the continuity of household surveys to monitor inequalities in access to health care services by region and social group.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Nível de Saúde , Disparidades nos Níveis de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde , Atenção Primária à Saúde/organização & administração , Classe Social , Brasil , Mamografia/estatística & dados numéricos , Inquéritos e Questionários , Fatores Etários , Atenção à Saúde/estatística & dados numéricos , Escolaridade , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
11.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190024, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-990734

RESUMO

RESUMO: Introdução: A prevalência de obesidade está aumentando em um ritmo alarmante em muitos países. Uma alimentação não saudável e o sedentarismo são os principais fatores de risco para a obesidade. O objetivo deste artigo foi estudar a prevalência e identificar fatores associados à obesidade na população adulta brasileira com base nos dados coletados na Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Método: Amostra de 59.402 indivíduos adultos, excluindo-se as mulheres grávidas. O índice de massa corporal foi calculado por meio das aferições de peso e estatura. A obesidade foi definida por índice de massa corporal ≥ 30 kg/m2. Utilizaram-se modelos de regressão logística para identificar os fatores associados à obesidade. Resultados: As prevalências de obesidade foram de 16,8% para homens e 24,4% para mulheres. Idade avançada (a partir dos 50 anos), nível de instrução baixo (sem instrução ou ensino fundamental incompleto), raça/cor preta e viver com companheiro foram fatores de risco à obesidade. A atividade física no lazer e o hábito de assistir mais de 4 horas de televisão por dia mostraram associações significativas para ambos os sexos. Quanto à morbidade referida, em pessoas obesas, as chances de ter o diagnóstico de hipertensão, diabetes ou de alguma doença crônica não transmissível foram maiores. Homens e mulheres obesos tiveram a pressão arterial sistólica significativamente aumentada. Conclusão: Os achados enfatizam a importância de políticas públicas para a prevenção da obesidade e para a promoção de hábitos saudáveis na sociedade brasileira.


ABSTRACT: Introduction: The prevalence of obesity is increasing at an alarming rate in many countries. Unhealthy eating and sedentary lifestyle are the main risk factors for obesity. The objective of this study was to determine the prevalence of obesity and identify the associated factors in the Brazilian adult population on the basis of data collected in the 2013 National Health Survey. Method: We analyzed the data from a sample of 59,402 adult subjects, excluding pregnant women. Body mass index (BMI) was calculated by means of weight and height measurements. Obesity was defined as BMI ≥30 kg/m2. Logistic regression models were used to identify the factors associated with obesity. Results: The prevalence of obesity was 16.8% for men and 24.4% for women. Advanced age (over 50 years), low education level (no schooling or incomplete elementary school), African Brazilian and living with partner were risk factors for obesity. Leisure time physical activity and the habit of watching more than 4 hours of television per day showed significant effects for both sexes. Regarding the referred morbidity, in obese people, the chances of having a diagnosis of hypertension, diabetes, or some non-communicable chronic disease were higher. Obese men and women had significantly increased systolic blood pressure. Conclusion: Our findings emphasize the importance of public policies for the prevention of obesity and for the promotion of healthy habits in Brazilian society.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Sobrepeso/epidemiologia , Obesidade/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Pesos e Medidas Corporais , Brasil/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Doença Crônica , Prevalência , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos , Diabetes Mellitus/etiologia , Sobrepeso/fisiopatologia , Comportamento Sedentário , Hipertensão/etiologia , Pessoa de Meia-Idade , Obesidade/complicações
12.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190001, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-977719

RESUMO

ABSTRACT: Objectives: The aims of this study were to explore the shape of the relationship of income and education with periodontal health, and to assess the interactions between them and race/ethnicity. Method: Individual level data from the Brazilian National Oral Health Survey in 2010 (Pesquisa Nacional de Saúde Bucal-SB Brasil 2010) were obtained for 9,779 subjects. Relations between per capita income and education with periodontal health were smoothed using Locally Weighted Scatter-plot Smoother (Lowess) technique. Multivariable logistic regression was used to assess independent effects of income, education, race/ethnicity adjusted for age, sex and time since last dental appointment. Results: Prevalence of adults with moderate to severe and severe periodontitis was 17.6 and 6.5%, respectively. The relationship between periodontal health and income was curvilinear, showing a threshold of no relationship for income levels higher than US$ 600/month. In multivariable analysis, after controlling for covariates, only income was significantly associated with periodontal health. There was no significant interaction of income with race or education, neither between race and education. Conclusion: The relation between periodontal health and income was curvilinear and indicated the presence of a threshold, supporting income transfer programs. Beyond the threshold, only education presented a negative linear relationship with moderate to severe periodontitis.


RESUMO: Objetivo: Os objetivos deste estudo foram explorar a relação entre renda e educação com doença periodontal e avaliar a interação entre eles e raça/etnia. Método: Dados individuais do inquérito epidemiológico de saúde bucal da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil 2010) foram obtidos para 9.779 indivíduos. A relação entre renda per capita e educação com saúde periodontal foi suavizada usando técnica de Locally Weighted Scatter-plot Smoother (LOWESS). Utilizou-se regressão logística multivariável para avaliar os efeitos independentes de sexo, idade, renda, educação, raça/etnia, posse de bens, última visita ao dentista e número de pessoas por dormitório. Resultados: A prevalência de adultos com doença periodontal moderada e grave foi de 17,6 e 6,5%, respectivamente. A relação entre saúde periodontal e renda foi curvilínea, com limiar de R$ 1.050/mensais, a partir do qual não havia relação entre as variáveis. Na análise multivariavel, após ajuste por covariadas, apenas renda estava associada significativamente com saúde periodontal. Não foram encontradas interações significantes entre renda e educação ou raça/etnia, nem entre educação com raça/etnia. Conclusões: A relação entre saúde periodontal e renda foi curvilínea com a presença de efeito de limar, dando suporte para programas de transferência de renda. Além do limiar, apenas educação mostrou associação linear negativa com periodontite moderada a severa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Periodontite/etiologia , Periodontite/etnologia , Brasil , Modelos Logísticos , Inquéritos de Saúde Bucal , Indicadores Básicos de Saúde , Grupos Raciais , Escolaridade , Renda , Pessoa de Meia-Idade
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(4): 1143-1150, abr. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952618

RESUMO

Resumo O objetivo foi estimar a prevalência de baixo peso em idosos segundo variáveis demográficas, socioeconômicas, de comportamentos relacionados à saúde, morbidades e estado de saúde. Trata-se de estudo transversal, multicêntrico, que envolveu 3.478 idosos da comunidade (≥ 65 anos). O Índice de Massa Corporal (IMC) foi calculado com informações aferidas de peso e altura. A variável dependente foi o baixo peso, classificada pelo IMC < 22kg/m2. Foram estimadas razões de prevalência ajustadas por meio de regressão múltipla de Poisson. A média de idade foi de 72,9 anos e a prevalência de baixo peso atingiu 12,0% (IC95%:10,9-13,1) dos indivíduos. Verificaramse prevalências mais elevadas de baixo peso nos idosos com idade ≥ 80 anos, nos ex-fumantes e fumantes, naqueles que apresentaram perda de apetite e nos classificados como pré-frágeis ou frágeis (RP = 1,41; IC95%:1,09-1,82). Menores prevalências de baixo peso foram observadas nos indivíduos que relataram ter recebido diagnóstico médico de hipertensão, de diabetes e de reumatismo. Os resultados indicam a importância de avaliar e monitorar o estado nutricional dos idosos, com ênfase nos subgrupos mais vulneráveis, em particular nos frágeis, levando em conta as consequências do baixo peso para o estado de saúde


Abstract The aim of this study was to assess the prevalence of being underweight among the elderly according to demographic and socioeconomic characteristics, health-related behaviors, diseases and health status. This was a cross-sectional multi-center study with 3,478 community-dwelling elders (≥ 65 years). The dependent variable was the prevalence of being underweight, classified by Body Mass Index < 22kg/m2. Adjusted prevalence rate ratios were estimated using multivariable Poisson regression. The mean age was 72.9 years and 12.0% of the elderly were underweight (CI95%:10.9-13.1). Aged elderly ≥ 80 years, former and current smokers, those who reported appetite loss and those classified as pre-frail or frail (PR=1.41; CI95%:1.09-1.82) presented a higher prevalence of being underweight. Individuals who received medical diagnosis of hypertension, diabetes and rheumatism had the lowest underweight prevalence observed. The results highlight the importance of nutritional status assessment and monitoring among the elderly, with emphasis on the most vulnerable subgroups, particularly the frail elderly, taking into account the health consequences of low weight.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Magreza/epidemiologia , Fumar/epidemiologia , Nível de Saúde , Idoso Fragilizado , Brasil/epidemiologia , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Índice de Massa Corporal , Distribuição de Poisson , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Cidades
14.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(9): 2851-2860, Set. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890455

RESUMO

Resumo O artigo objetiva analisar os atendimentos de pessoas lesionadas por armas de fogo, em serviços de urgência e emergência brasileiros, em 2014. Realizou-se um estudo transversal dos atendimentos de pacientes com lesões por arma de fogo, em 24 capitais brasileiras e no Distrito Federal, incluídos no VIVA Inquérito. Foram calculadas frequências simples e relativas das variáveis relacionadas aos pacientes e ao evento e foi ajustado um modelo logístico para amostras complexas tendo como desfecho os atendimentos a pacientes com lesões por arma de fogo. Os resultados mostram que 0,7% dos atendimentos por outros acidentes (exceto os de transporte), 1,5% por lesões autoprovocadas, 15,9% por agressões e 65,1% por intervenção legal foram provocados por arma de fogo. Houve predomínio de atendimentos a pacientes do sexo masculino, de adultos jovens (20 a 39 anos), de cor da pele parda e com baixa escolaridade. Os membros e múltiplos órgãos foram os locais mais atingidos. Conclui-se discutindo sobre os esforços para o controle de armas de fogo em circulação no país e como elas podem potencializar desfechos graves e letais em brigas e conflitos interpessoais.


Abstract This paper analyzes the medical care given at Brazilian urgent and emergency healthcare services to people injured by firearms in 2014. A cross-sectional study was carried out on care given to patients with firearms injuries in 24 capital cities of Brazilian states and in the Brazilian Federal District, included in the VIVA Survey. Simple and relative frequencies of the variables related to the patients and to the event were calculated, and a logistic model for complex samples was applied adopting care for firearms injuries patients as outcome. The results show the following percentages of care events as caused by firearms: 0.7% for the category 'other accidents (other than transport-related accidents)', 1.5% for self-inflicted injuries, 15.9% for injuries due to assault, and 65.1% of cases arising from legal intervention. The care given was predominantly to young male adults (age 20-39), of mixed race and with a low level of schooling. The most common injuries were: to arms and legs; and to multiple organs. The paper concludes by discussing the efforts to control firearms held by the public in Brazil, and how they can lead to severe and lethal outcomes in quarrels and interpersonal disputes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Violência/estatística & dados numéricos , Armas de Fogo/estatística & dados numéricos , Acidentes/estatística & dados numéricos , Comportamento Autodestrutivo/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Modelos Logísticos , Estudos Transversais , Serviços Médicos de Emergência/estatística & dados numéricos , Serviço Hospitalar de Emergência/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(11): 3447-3458, Nov. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-828481

RESUMO

Resumo Caracterizar o perfil sociodemográfico e de saúde dos idosos segundo diabetes referido, avaliar o conhecimento e a prática quanto às opções de tratamento, bem como descrever o uso de medicamentos e potenciais riscos de interação medicamentosa (IM) neste subgrupo. Estudo transversal com 1.517 idosos de Campinas em 2008. Estimaram-se as prevalências de diabetes e verificaram-se as associações pelo teste de Rao-Scott. As potenciais IM foram avaliadas pela base de dados Micromedex®. A prevalência de diabetes referida pelos idosos foi de 21,7% sem diferença significativa entre os sexos. Verificou-se maior percentual de idosos diabéticos com 70 anos ou mais, com menor escolaridade, renda familiar per capita inferior a 1 salário mínimo e que não realizavam atividade ocupacional. O número médio de medicamentos foi de 3,9 nos 3 dias anteriores. Identificaram-se 413 possíveis interações, sendo que 53,1%, 7,8% e 7,2% dos idosos apresentaram risco de IM moderadas, menores e graves, respectivamente. Ressalta-se a importância da adoção de dieta saudável e prática de atividade física para redução do peso, controle da doença e de complicações. Evidencia-se a necessidade de atenção ao risco potencial das IM e o uso de medicamentos inapropriados ao idoso.


Abstract This study sought to outline the sociodemographic and health profile of elderly persons with reported diabetes, to assess the knowledge and practices regarding treatment options and describe the use of medications and potential risks for drug interactions (DI) in this subgroup. In 2008,a cross-sectional study was conducted of 1,517 elderly citizens in Campinas in which the prevalence of diabetes was estimated and its associations assessed using the Rao-Scott test (p < 0,05).The potential drug interactions were evaluated using the Micromedex® database. Diabetes prevalence was 21.7%, without significant difference between the sexes. A higher percentage of elderly diabetics was found aged over 70, with less schooling, per capita family income of less than 1 minimum wage and no occupational activity. The average drug intake was 3.9 in the previous 3 days. Possible interactions were identified in 413 cases and 53.1%, 7.8% and 7.2% of the subjects presented moderate, minor and serious risk of DI, respectively. The importance of adopting a healthy diet and physical activity for weight reduction, disease and complication control is stressed. The need for attention to the potential for drug interactions and the use of inappropriate medications among the elderly is highlighted.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Diabetes Mellitus/tratamento farmacológico , Prescrição Inadequada/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Interações Medicamentosas
16.
J. pediatr. (Rio J.) ; 92(3): 251-259, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-785069

RESUMO

Abstract Objective To analyze calcium intake in adolescents according to sociodemographic variables, health-related behaviors, morbidities, and body mass index. Methods This was a cross-sectional population-based study, with a two-stage cluster sampling that used data from a survey conducted in Campinas, São Paulo, Brazil, between 2008 and 2009. Food intake was assessed using a 24-hour dietary recall. The study included 913 adolescents aged 10-19 years. Results Average nutrient intake was significantly lower in the segment with lower education of the head of the family and lower per capita family income, in individuals from other cities or states, those who consumed fruit less than four times a week, those who did not drink milk daily, those who were smokers, and those who reported the occurrence of headaches and dizziness. Higher mean calcium intake was found in individuals that slept less than seven hours a day. The prevalence of calcium intake below the recommendation was 88.6% (95% CI: 85.4-91.2). Conclusion The results alert to an insufficient calcium intake and suggest that certain subgroups of adolescents need specific strategies to increase the intake of this nutrient.


Resumo Objetivos Analisar a ingestão de cálcio em adolescentes segundo variáveis sociodemográficas, de comportamentos relacionados à saúde, morbidades e índice de massa corporal. Métodos Trata-se de estudo transversal de base populacional, com amostra por conglomerados, tomada em dois estágios e que usou dados de inquérito feito em Campinas, São Paulo, Brasil, em 2008/09. O consumo alimentar foi estimado pelo Recordatório de 24 horas. Foram analisados 913 adolescentes de 10 a 19 anos. Resultados Médias significativamente inferiores de ingestão do nutriente foram verificadas nos segmentos de menor escolaridade do chefe da família, de menor renda familiar per capita, nos naturais de outros municípios ou estados, nos que consomem frutas menos do que quatro vezes na semana, nos que não bebem leite diariamente, nos fumantes e nos que referiram presença de dor de cabeça e tontura. Média superior de ingestão de cálcio foi encontrada nos indivíduos que dormem menos de sete horas por dia. A prevalência de ingestão de cálcio inferior ao recomendado foi de 88,6% (IC95%: 85,4-91,2). Conclusões Os resultados deste estudo alertam para o consumo insuficiente de cálcio e sugerem que determinados subgrupos de adolescentes necessitam de estratégias mais específicas para aumentar a ingestão desse nutriente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cálcio da Dieta/administração & dosagem , Ingestão de Alimentos , Comportamento Alimentar , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Brasil , Ingestão de Energia , Inquéritos Nutricionais , Estado Nutricional , Estudos Transversais , Saúde do Adolescente , Frutas
17.
J Pediatr (Rio J) ; 92(3): 251-9, 2016.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-26738890

RESUMO

OBJECTIVE: To analyze calcium intake in adolescents according to sociodemographic variables, health-related behaviors, morbidities, and body mass index. METHODS: This was a cross-sectional population-based study, with a two-stage cluster sampling that used data from a survey conducted in Campinas, São Paulo, Brazil, between 2008 and 2009. Food intake was assessed using a 24-hour dietary recall. The study included 913 adolescents aged 10-19 years. RESULTS: Average nutrient intake was significantly lower in the segment with lower education of the head of the family and lower per capita family income, in individuals from other cities or states, those who consumed fruit less than four times a week, those who did not drink milk daily, those who were smokers, and those who reported the occurrence of headaches and dizziness. Higher mean calcium intake was found in individuals that slept less than seven hours a day. The prevalence of calcium intake below the recommendation was 88.6% (95% CI: 85.4-91.2). CONCLUSION: The results alert to an insufficient calcium intake and suggest that certain subgroups of adolescents need specific strategies to increase the intake of this nutrient.


Assuntos
Cálcio da Dieta/administração & dosagem , Ingestão de Alimentos , Comportamento Alimentar , Adolescente , Saúde do Adolescente , Adulto , Brasil , Criança , Estudos Transversais , Ingestão de Energia , Feminino , Frutas , Humanos , Masculino , Inquéritos Nutricionais , Estado Nutricional , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Adulto Jovem
18.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(12): 3719-3727, 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-828524

RESUMO

Resumo Estudo transversal cujo objetivo foi analisar os casos de quedas atendidos em unidades de urgência e emergência de 24 capitais e Distrito Federal participantes do VIVA Inquérito de 2014. Buscou-se descrever o perfil epidemiológico das vítimas, caracterizar o evento e a gravidade das lesões dele decorrentes e realizar estudo de associação. Foram calculadas frequências simples e relativas das variáveis e fez-se uma análise de regressão logística multivariada para dados de amostra complexa, a fim de verificar associações entre quedas e variáveis selecionadas. Os resultados mostram que no perfil das vítimas de quedas predomina o sexo masculino; a faixa etária de 0 a 9 anos e de 20 a 39 anos; a cor da pele parda. 56% caiu da própria altura, a via pública foi o local mais frequente de ocorrência; 92,7% das pessoas atendidas sofreram algum tipo de lesão física, entre elas, as mais comuns foram contusão, entorse e luxação, seguidas pelo corte/laceração. No modelo final mostraram-se associadas com a queda as variáveis sexo, idade, escolaridade, deficiência e local de ocorrência. A chance de ocorrência de quedas na escola é 14% maior que no domicílio, mas nas áreas de recreação, nas vias públicas e em outros locais é menor se comparados a este.


Abstract This cross-sectional study aimed to analyze the cases of falls in urgent and emergency care services of 24 Brazilian capitals and the Federal District participating in the 2014 VIVA Survey. We sought to describe the epidemiological profile of victims, characterizing the event and the severity of injuries it caused and to perform an association study. We calculated the simple and relative frequencies of variables and performed multivariate logistic regression analysis for complex sample data in order to verify associations between falls and selected variables. Fall victims profile results show a predominance of males, age groups 0-9years and 20-39 years and brown skin. Outcomes show that 56% fell from own height, public road was the most frequent place of falls and 92.7% of people receiving care for falls suffered some kind of injury, of which most common were bruises, sprain and strains, followed by cut/laceration. In the final model, we were able to associate fall with gender, age, education, disability and place of the event. The likelihood of falls at school is 14% higher than at home, but falls in recreation areas, public roads and other places are less likely than at home.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Ferimentos e Lesões/epidemiologia , Acidentes por Quedas/estatística & dados numéricos , Serviço Hospitalar de Emergência/estatística & dados numéricos , Ferimentos e Lesões/etiologia , Brasil/epidemiologia , Modelos Logísticos , Índices de Gravidade do Trauma , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Análise Multivariada , Inquéritos e Questionários , Distribuição por Idade
19.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(12): 3777-3786, 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-828539

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é analisar o consumo abusivo e frequente de álcool segundo características sociodemográficas e investigar o risco de maior envolvimento em acidentes de trânsito, utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013, Brasil. Eventos investigados: consumo abusivo e frequente de álcool (ingestão semanal igual ou superior de 8 doses para mulheres e 15 para homens por semana) e envolvimento em acidente de trânsito com lesões corporais nos últimos 12 meses. Os dois eventos foram investigados segundo características sociodemográficas e a associação entre eles verificada por meio de regressão logística multivariada. A prevalência do consumo abusivo e frequente de álcool foi 6,1% para a população de 18 anos ou mais, sendo 8,9% entre os homens e 3,6% entre as mulheres. A prevalência de envolvimento em acidente de trânsito foi 3,1% na população geral e 6,1% entre os que referiram consumo abusivo e frequente de álcool. Após o controle por fatores sociodemográficos o consumo abusivo e frequente de álcool manteve associação estatisticamente significativa com o acidente de trânsito. Com o maior risco de envolvimento em acidentes de trânsito dentre os indivíduos que referiram consumo abusivo e frequente de álcool, monitorar a alcoolemia dos motoristas passa a ser uma possibilidade estratégica de intervenção.


Abstract Abstract This article aims to analyze alcohol abuse and frequent consumption according to sociodemographic characteristics and investigate the risk of greater involvement in traffic accidents, using data from the National Health Survey (PNS), 2013, Brazil. Events investigated were alcohol abuse and frequent consumption and if the individual was involved in a traffic accident and sustained an injury in the last 12 months. We investigated both events according to sociodemographic characteristics and assessed the association among them through multivariate logistic regression. The prevalence of alcohol abuse and frequent consumption was 6.1% for the population aged 18 years and over, 8.9% among men and 3.6% among women. The prevalence of involvement in traffic accidents was 3.1% in the general population and 6.1% among those who reported alcohol abuse. After controlling for sociodemographic factors, alcohol abuse and frequent consumption was significantly associated with traffic accidents. Considering a higher risk of involvement in traffic accidents among individuals who reported alcohol abuse and frequent consumption, monitoring blood alcohol concentration of drivers becomes a strategic possibility of intervention.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Ferimentos e Lesões/epidemiologia , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Acidentes de Trânsito/estatística & dados numéricos , Alcoolismo/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Modelos Logísticos , Prevalência , Análise Multivariada , Inquéritos Epidemiológicos
20.
Rev. eletrônica enferm ; 17(2): 238-246, 20150431. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-832457

RESUMO

O estudo objetivou analisar a percepção de pessoas residentes sobre o acesso aos serviços de saúde, na região do Entorno Sul da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno ­ RIDE/DF. Pesquisa epidemiológica descritiva, transversal do tipo inquérito domiciliar de base populacional desenvolvida em 2010 e 2011. Utilizado questionário semiestruturado previamente validado. Foram entrevistados 605 residentes dos municípios do Entorno Sul, desses 311 (51, 4%) são do sexo feminino, 215 (35,8%) possuem ensino fundamental incompleto, 163 (40,9%) procuram por atendimento de saúde em Unidades de Saúde e 166 (45,5%) buscam por atendimento de saúde em outro município. Concluiu-se que o acesso aos serviços de saúde na região é influenciado pela condição social e econômica e pelo local onde as pessoas residem o que permite aos gestores estudarem melhor o cenário, reorientar a forma de atendimento e adequar a assistência à saúde àquela população


The aim of this study was to analyze people's perception on the access to health services in the southern outskirts of the Integrated Region for the Development of the Federal District (RIDE/DF, as per its acronym in Portuguese). A descriptive, cross-sectional, epidemiological and population-based study with a household survey design was carried out in 2010 and 2011. A semi-structured questionnaire, previously validated, was applied. A total of 605 individuals who lived in the southern outskirts of the Federal District were interviewed, of which 311 (51.4%) were female, 215 (35.8%) had incomplete primary education, 163 (40.9%) sought health services in Primary Care Units and 166 (45.5%) sought health services in another municipality. Access to health services in the region is influenced by social and economic conditions and by the place of living. These findings allow managers to better study the setting, review care services provided and meet health needs of that population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Acesso aos Serviços de Saúde , Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Inquéritos Epidemiológicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
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